terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Formação pessoal

Entender como amar, respeitar e aceitar as diferenças do próximo de forma objetiva e sensata, sem se submeter aquilo que muitas vezes fere nossos princípios é um caminho complexo tanto pra nós adultos como para as crianças. Todavia este processo é importante, pois é este que nos fará criar regras para uma boa convivência com os demais.
Quando aceito que sou único entre únicos, é que compreendo que o mundo não é só meu e, portanto idéias e ações devem ser compartilhadas.
E essa palavra COMPARTILHAR, tão fundamental para vivermos em comunhão, implica que o mundo é construído por olhares diversos. Contudo a aceitação do outro, essa habilidade que parece estar tão imbuída no saber humano, não se coloca embebida tão naturalmente no fazer social.
Logo se “sei”, mas “não faço”, “não realizo”, “não concretizo”, “não consigo efetivar meu saber”, é porque de fato não houve aprendizado, pois o saber não se separa do fazer. Saber e fazer são processos de uma mesma face. Sendo assim é preciso APRENDER.
 Quando colocamos no âmbito de discussão a infância, verificamos que a escola surge como um ambiente propício para construção e cultivo das habilidades de aceitação e respeito ao diverso, já que neste ambiente a diversidade se manifesta com bastante freqüência e atualmente é o lugar onde as crianças têm passado a maior parte de seu tempo.
E compreendendo tudo isso é que assumi a responsabilidade de criar um ambiente na escola onde houvesse espaço para que as crianças pudessem conversar sobre toda essa discussão.
Assim a fim de viabilizar essa prática comecei com um planejamento onde o foco foi à temática “A amizade é uma flor que se cultiva com boas ações”.
Quando comparei a amizade com uma flor, a intenção era levar as crianças a compreender que assim como a flor tem elementos vitais para sua sobrevivência como, por exemplo, a água, a amizade precisa de boas ações que possam garantir seu cultivo e sua sobrevivência também.
E várias falas surgiram nesse percurso, desde histórias de árvores diversas á flores imaginárias. Anotei algumas e fizemos um registro.
A conversa não se finda, a atividade não se esgota, pois aprender implica um logo caminho a ser percorrido.

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